Viver intensamente. É o que todos nós queremos. Aproveitar cada segundo, afinal a gente vive só uma vez. Mas será que não é essa busca que está nos levando a correr cegos para o precipício? Digo, até que ponto o que não nos mata, nos fortalece? É preciso experimentar tudo? Será que a experiência alheia não é o suficiente para nos servir de modelo?
Não é difícil encontrar histórias de “sexo homérico” com homens/mulheres extraordinariamente sensuais. Ou até mesmo sobre aquela cilada do qual se escapou por pouco. São estimulantes e engraçadas, como devem ser. Funciona como um farol, para se ter noção de onde está e o que se pode alcançar. Mas tão importante quanto, é expor sobre quando alguém entrou em depressão profunda por causa de um relacionamento e as seqüelas deixadas. Das dificuldades de se recuperar. Assim como é importante lembrar que a AIDS está aí e não basta dizer use camisinha. É bom também ouvir histórias sobre aquela garota sacana, que sabia que tinha uma doença e não contou, porque não se conforma em ter contraído e por isso quer se vingar contaminando os outros. Do drama de ficar entre o medo e a responsabilidade de contar sobre algo que pode fazer um cara perder o amor da vida dele. Sobre comportamento de risco e a postura “fuck the police” na balada. Sobre as limitações de não mais pode ‘agir’ em um relacionamento como todo mundo, depois de um diagnóstico. Da descoberta de olhar para lado e perceber que não tem com quem contar. Não se trata de espalhar o terror, mas para dar uma noção sobre que tipo de problema uma mulher cheia da malícia pode submeter um homem. É como buscar viver intensamente, só que de óculos pra enxergar melhor.
Querer ser auto-suficiente e desdenhar da vida é uma espécie de miopia que aos poucos se transforma em cegueira. Tenho minhas dúvidas do quanto às pessoas tem a real noção do que podem suportar. E pra você, medir força é importante? Prefere confiar na sorte? Ou prevenir é melhor do que remediar?
Para quem escolheu prevenir, que tal pensarmos sobre qual a melhor forma de fazer isso? Claro que existem cuidados específicos para o estilo de vida que deseja viver. Mas já que não dá pra sair por aí pedindo atestado médico, nada melhor com ter o comportamento – seu e o do outro – como parâmetro para uma vida mais longa e realizada.
A começar pelos homens:
- É incrível a habilidade masculina de testar uma mulher. É uma pena que o usem mais para conquistar do que para analisar. Quando o objetivo é fazer com que moça o admire e não avaliar se ELA é uma pessoa admirável, por exemplo. É apenas uma questão de foco. Os critérios que a faz passar no teste poderia ser um pouco mais amplo do que normalmente são, como acessibilidade ao sexo e ser quente. Com a informação certa, criar um método para reconhecer uma mulher interesseira, fará qualquer um tirar de letra. A dica é prestar atenção em como ela age com os outros. E como se comporta quando acha que você não vê.
- Seja mais seletivo. Qualidade é melhor que quantidade. Menos é mais se é que me entende. Seja paciente.
- É bom lembrar que não estamos mais no período feudal onde casar era para unir famílias por interesses políticos e de lucro. Ou seja, aquela mulher não é uma santa (no sentido assexuada da palavra), não precisa se prender a quem não gosta e não há necessidade de procurar por outras pulando a cerca. O fato de aparentar ser fria ou não falar no assunto é só porque você não tem intimidade o suficiente ou porque não soube conversar. Nem toda mulher que aparenta ser romântica, é de fato. Se por acaso você deseja mais da relação do que o tradicional, então se sinta desafiado a despertar nela o desejo de se abrir com você. Garanto que ela vai se sentir a vontade de testar novas peripécias assim que perceber que há uma contrapartida na mesma moeda. Você pode se surpreender.
Que a felicidade esteja em fazer a escolha certa. Seja para um affair, uma amizade com benefícios, namoro ou para um casamento.
Que a felicidade esteja em fazer a escolha certa. Seja para um affair, uma amizade com benefícios, namoro ou para um casamento.