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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

O QUE ESPERAR DE UM HOMEM QUE SE IMPORTA



O que toda mulher quer é ser valorizada. Para valorizar uma mulher, é preciso, sobretudo entender o espaço que ela deve ocupa e respeitar o seu ‘campo de atuação’. Isso é valorizar. Na prática existem quatro quesitos onde fica claro o apreço pela sua companheira. São eles:


1.CONFIANÇA: É o sentimento de segurança e respeito que se tem em relações as pessoas a que se tem amizade ou negócios. Quando somos crianças, a primeira pessoa que aprendemos a confiar é na figura da mãe. A ela obedecemos, acatamos todas as decisões como o que comer, o que vestir, quando brincar, quando estudar tendo a certeza de que ela sabe o que está fazendo. Mas quando crescemos e lidamos com outros adultos, ou com outros homens, passamos a enxergar as decisões das mulheres como emotivas demais, pra serem consideradas válidas. Desde então são vistas como as que não sabem dirigir, as que choram demais, as que não são capazes de pronunciar uma sentença que faça sentido ou de produzir alguma coisa brilhante. O que aconteceu nesse processo, que torna o homem incapaz de reconhecer a capacidade de uma mulher? Talvez a necessidade de quebrar o vínculo com a mãe pra se sentir emancipado chega a tal ponto de rejeitar qualquer iniciativa que te faça voltar a sensação de dependência? E por que é diferente da relação que se estabelece com outro homem? O que se pode dizer que o papel da mulher não é substituir o que era ocupado pela mãe. Então o mínimo que se pode esperar é confiar em novos resultados. Porque da mesma forma, a mulher deseja ser vista com os olhos dessa emancipação emocional.



2. SEGURANÇA: A mulher está sujeita a uma infinidade de agressões que, quando não os pratica ele mesmo, o homem é incapaz de imaginar. A sua integridade física, agressão verbal, agressão moral, agressão psicológica, agressão patrimonial. Quantas vezes é preciso dizer a um homem NÃO” ? A reação a isso muitas vezes é de desacreditar, se enfurecer, agredir. Por isso que nessa situação, muitas vezes o que acontece é a tentativa evitar o confronto com educação, moderação, voz baixa, como sintomas do medo. Participar da sociedade é como ir a uma guerra, pela perspectiva feminina. É sempre necessário calcular no lugar, na situação , nas pessoas o tipo de risco que oferece só por garantias de autopreservação. Embora não devesse ser o natural, se torna o comportamento padrão. A partir de questionamentos como: o lugar é escuro? Tem movimento de pessoas? Tem policiais em volta? É um lugar de pessoas alcoolizadas? É um lugar oferece drogas? As pessoas são descontroladas? Julgam pela sua roupa a forma que podem se aproximar? As pessoas andam armadas? O quão são resistentes a sua opinião? O quão são machistas? O quão são de se apropriar do seu trabalho? Quem já passou por toque físicos indesejados, flerte em ambiente de trabalho, invasão de privacidade e intimidade, sabe da infinidade de constrangimentos a que se está sujeito. Coisas que o homem seja por convenção social ou por força física se preocupa menos. Por isso é sempre seguro estar do lado de alguém confiável, que entenda e tenha a percepção desse risco, acompanhando sua intuição, como a necessidade de sair de um ambiente ou situação em que não se sinta confortável, ouvindo, tendo em vista razões dela. Para o caso de uma desconhecida a mesma compreensão de que, você o homem, não deve se comportar como essa ameaça para ela.


3. CONTROLE: Mulheres precisam ter o controle da situação. Não. Isso não é o mesmo que querer controlar o homem. Quando dois amigos vão para um rally, um ocupa a direção e o outro a navegação pra indicar o caminho. Um precisa de informações para fazer bem o seu trabalho o outro precisa ser guiado pelo caminho. Por exemplo, se o motorista prefere chegar mais rápido, se tem a sem a percepção de que o carro aguenta usar a velocidade, se a direção é leve ou pesada, se consome muita gasolina ou se precisa parar pra abastecer, se eventualmente trocam a direção do volante e tantas outras sobre as condições do carro, então receberá informações sobre os caminhos mais curtos, as melhores pistas para usar a velocidade e se condições da estrada está de acordo com que capacidade do carro pode suportar. Assim sendo, quando uma mulher pergunta ‘vai sair quando? ‘ que horas volta?’, ’ E com quem?’, ‘Vai a pé ou de carro?’ “por quanto tempo? ‘, o objetivo dela é usar essas informações para se planejar. E não para viver em função dele. Ao se conviver com alguém se assume a responsabilidade de ser participante da vida com o outro. Ao contrário de fazer esse alguém coadjuvante da sua vida. Ao se recusar a ‘dar satisfações’ interrompe a simples relação de convivência.



4. CONSIDERAÇÃO: Por fim a consideração faz com que o homem não a use com estepe. Sabe quando você se dedica a construir algo junto mas não vê retorno? Ou a pessoa não quer a mesma coisa que você ou de propósito está deixando todo o trabalho na mão de um só. Quando o compartilhar é recíproco as atitudes tendem a transmitir a mensagem “eu me importo com você também”. Na prática quer dizer o fazer juntos, planejar juntos, o ter objetivo juntos, cuidar juntos, dividir tarefas, ter a opinião do outro em consideração na hora de tomar uma decisão ao invés de apenas comunicar, deixar participar das escolhas, conquistas e também fracassos.



Tendo em perspectivas as considerações acima, isso é um relacionamento, certo? Nem sempre. E também não é sobre o homem conceder toda essa atenção nos primeiros cinco minutos que conhece a garota. Mas só a prática leva a perfeição e em todo caso existem situações impessoais dos quais esses princípios podem e devem ser aplicados, certo? Não é preciso estar namorando para estabelecer uma relação de confiança com uma mulher, afinal ela não está decidindo sobre sua vida privada, basta focar no objetivo que se tem juntos naquele momento. Não é preciso que haja interesse para respeitar a necessidade de segurança de uma mulher, bastar exercer a empatia de se colocar no lugar do outro e focar em resolver as preocupações que a fazem se sentir em risco. Não é preciso estar casado com alguém para perceber munir uma mulher de informações para que possa tomar as próprias decisões não é invasivo. É preciso considerar que fazer planos juntos não se resume apenas a casar, pode ser um negócio, uma relação comercial, uma amizade, um evento que tenha duração pré-definida.