Uma vez que a tecnologia e a ciência , já fazem parte do nosso convívio, cabe a nós dizer que posição ocupará em nossas vidas. Existem
maneiras, de forma pacífica ,para trilhar esse caminho sem que ocupe na sociedade o espaço além do que lhe cabe. Isso começa através da própria comunidade cientifica, direcionando
seus esforços para contribuições mais cooperativas. A medida que a tecnologia foi se desenvolvendo, até se transformar em commodities, percorreu o caminho da comunicação, artefatos
de produção armamentista , para depois explorar a logística industrial e influencia toda comunidade gamer com jogos de simulação de guerra e aventura sociais.
Hoje a tecnologia explora a inteligência artificial e a capacidade de resolver problema complexos com algorítimos, a substituição do trabalho humano como
força tarefa, a otimização da vigilância, a mecanização dos processos de compra e automação por commodities, como celulares e carros que andam sozinhos.
Mas para quê serve tudo isso? A maioria das soluções mantêm o seu foco para alimentar anseios da elite. Ou seja , até aqui não há
a preocupação em garantir uma integração social com as máquinas, apenas substituir a presença humana. Se por um lado resolve o problema logístico para grandes monopólios,
por outro lado provocam um certo colapso na relação do indivíduo com o trabalho. A capacidade de tomar decisões podem ser substituídas por máquinas? Atribuir personificação
sentimental dá um caráter humano e substitui a função do criado. Uma necessidade típica de um grupo elitista.
O uso de máquinas no trabalho é um capítulo a parte. Ela pode substituir uma cadeia inteira de processos, o que é excelente para a produção,
com menos custos de mão-de-obra e aumento dos lucros dos monopólios, mas deixa um vazio para a classe de trabalhadores que perdem a função nesse espaço, diminuindo drasticamente a capacidade
do setor de gerar emprego, no ramo industrial.
Já a vigilância, ganha um caráter mercadológico, através de táticas de guerra para promover o controle social típico dos estados
neoliberalistas. Aumentando e difundindo esse poder na mão de poucos.
E por fim a mecanização dos processos de compra com menos intermediário direto de vendedor afetando a geração de emprego no setor de serviços
e a automação de pequenos processos diários como streaming de músicas, aplicativos , como forma de inovar em setores e serviços que entraram em declínio, para manutenção
e criação de novos mercados.